Essa será a minha estreia em uma das semanas de moda mais badaladas do Brasil e já estou contando os minutos pra ir me encontrar com o povo da moda. Sim, porque além dos desfiles oficiais já fico imaginando as peças raras que vão desfilar pelo Pier Mauá.

Mas sinceramente na prática acho um desastre total. Isso porque ser trendsetter é agora uma posição mais cobiçada do que ser celebridade pop. Aí, todo mundo quer ser esquisito/moderno para que, com sorte, sua esquisitice vire tendência mundial.

Resultado? Um monte de gente fantasiada de "muderna". Aí, já viu!
Você, com certeza, já viu e/ou conhece um hipster. Ele (a) é aquela pessoa que você olhou e pensou:
- Esse aí deve ser do povo da moda.Você, com certeza, já viu e/ou conhece um hipster. Ele (a) é aquela pessoa que você olhou e pensou:
A verdade verdadeira é que o povo da moda (leia-se editores, estilistas, jornalistas, cool hunters) torce o nariz para os hipsters. E até já inventaram um nome em inglês (ô povo pra inventar nome em inglês) para resumir o que eles gostam na vera. A palavra é “effortless”, que significa: sem esforço, natural. Ou seja, totalmente o contrário da tribo hipster.
Um lugar onde os hipsters reinam e se proliferam são nos eventos fahionistas (aí eu volto para o Fashion Rio e SPFW). Todos mega-extra-power produzidos com a atitude de:
- Olhem pra mim. Sou fashion e chamo atenção!
Bom, chamar atenção eles chamam, só que do lado negro da força, kkkkkkk.
E a gente sabe que alguém, em sã consciência, J-A-M-A-I-S usaria aquele figurino para ir num supermercado ou no banco pagar a conta de luz.
Então, vamos deixar a fantasia pro carnaval e parar com essa mania de querer ser it famoso, web celebrity ou coisa do tipo.
Ser normal é tão legal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário